quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Como funciona a Aromaterapia em animais Parte II

A aromaterapia pode auxiliar nossos animaizinhos livrando-os de pulgas e outros parasitas, embelezando os pelos, tratando feridas e aliviando os problemas comuns.
A absorção dos óleos essenciais se dá pelo olfato e também através da pele. Os hidrolatos e óleos essenciais são inalados pelo animal por meio de seu sistema respiratório. As moléculas destas substâncias, por serem voláteis, são enviadas ao cérebro como impulsos elétricos que são processados na parte onde as memórias e as emoções são armazenadas. Devido a isso, o corpo do animal libera substâncias químicas como: a serotonina, que tem um efeito calmante, a noradrenalina, que estimula e rejuvenesce, e as endorfinas, que ajudam a aliviar a dor.

USO CONSCIENTE E CRITERIOSO

Embora os óleos essenciais e hidrolatos sejam naturais, eles devem ser utilizados com respeito, conhecimento e permissão dos animais de estimação. É importante utilizar preferivelmente os hidrolatos (mais suaves) ou os óleos essenciais diluídos num óleo vegetal no início do tratamento. Os animais, por terem o olfato muito mais desenvolvido que o dos humanos (nos cães é cerca de 20 vezes maior), respondem muito bem ao tratamento. E é exatamente por esta razão que temos de respeitar a dosagem dos óleos essenciais em relação à massa corporal de seu animal de estimação. Evite altas doses ou administrar com muita freqüência os óleos essenciais. Se optar pelo método de inalação, 1 gota de óleo essencial basta. Os sprays também são feitos em concentração menor. Pode-se ainda utilizar os óleos essenciais na água do banho ou em compressas.
O dono deve ter paciência para observar e entender a resposta do animal. Um grande benefício deste método terapêutico é o aumento do vínculo de confiança entre o responsável e o animal. Isso é muito importante quando houve alguma espécie de trauma no passado. Ao permitir que o animal participe livremente do seu próprio processo de cura, voltamos ao momento da autonomia do animal, que atualmente está mais acostumado a ser tudo "feito por ele" ao invés de "feito com ele".

FORMAS DE APLICAÇÃO

A aplicação pode ser feita de vários modos, lembrando sempre de observar as contraindicações do óleo essencial escolhido e os riscos de irritação para a aplicação direta pele. Se necessário, dilua-o em óleo vegetal.
Nas patas, a absorção é mais rápida. Os óleos podem ser aplicados também ao longo da coluna, massageando como se faz em humanos. Os sprays de ambiente são uma boa pedida e podem ser aspergidos nos locais onde o animal permanece mais tempo. Caso queira uma ação mais duradoura, pode-se optar pelo difusor de coleira.


PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES

  • Não use óleos essenciais perto dos olhos, nariz e nem nos genitais do animal, se mesmo com todo cuidado o óleo essencial entrar em contato com essas áreas, coloque algumas gotas de óleo vegetal em uma gaze esterilizada e aplique suavemente no local (não lavar).
  • Manter os frascos fora do alcance de crianças e de animais, alguns óleos essenciais são tóxicos e oferecem perigo quando usados em grande quantidade.
  • Não utilize óleos essenciais via oral.
  • Os óleos essenciais podem ser usados em quaisquer animais: cães, gatos, cavalos, ferretes, ratinhos brancos, coelhos, bois, cabras, hamsteres, animais silvestres, animais selvagens etc. O que pode variar é a diluição, em relação ao tamanho do animal, por isso é sempre importante a consulta com o um terapeuta qualificado.
  • Para vaporizar ambientes, usar álcool de cereais, no caso de vaporizar o animal, usar água destilada/filtrada ou hidrolatos, protegendo sempre os olhos do bichinho.
  • Os animais, por terem o olfato muito sensível, podem rejeitar ou não gostar do aroma de uma determinada sinergia, então a combinação de óleos essenciais deverá ser mudada.
  • Terapeutas e Profissionais Habilitados: o terapeuta ou profissional da área deve observar alguns cuidados para a recomendação dos óleos essenciais para animais. É importante estudar as características e o comportamento da espécie, o ambiente onde vive o animal e o temperamento individual.
  • Alguns óleos são contra-indicados para uso em fêmeas prenhes (Alecrim, Cipreste, Cedro e Cravo), o óleo essencial de Lavanda deve ser usado em dosagens pequenas e bem diluído em óleo vegetal. Caso o animal ou sua linhagem tenham histórico de abortos naturais recomenda-se não usar este óleo.
  • Quando for necessário usar óleos essenciais fotossensibilizantes (em geral, os cítricos: Bergamota, Laranja, Limão e Tangerina), não deixar o animal exposto ao sol por um período de até 12 horas após a aplicação na pele ou pelo.
  • Alguns óleos são tóxicos quando usados em excesso (Canela, Cravo e Tea Tree) e só devem ser recomendados por terapeuta devidamente habilitado, que saberá indicar a posologia de acordo com o tamanho do animal e freqüência corretas.
  • Deve-se evitar os óleos de Alecrim e Hortelã-pimenta em animais epilépticos, pois podem provocar convulsões.
  • Alguns óleos não devem ser utilizados conjuntamente com Homeopatia, pois podem “cortar” o efeito da mesma.

Fonte: http://aromasvitais.blogspot.com.br/2012/04/aromaterapia-para-caes-e-gatos.html

Lembrando que nosso carinho e respeito com nosso peludos ajudam mais que qualquer tratamento OK!

Abraços!

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